terça-feira, 8 de junho de 2010

SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO

No dia 22/03/20010 Fomos assistir a uma sessão de sensibilização no âmbito do projecto “ Beatriz – promoção dos valores da igualdade de género no palco da vida”.

A temática abordada durante toda a sessão foi a discriminação entre homem e mulher.

Mas o rumo que as coisas levam tudo indica que mais tarde ou mais cedo a igualdade entre homem e mulher será uma realidade.

Já se vê em pequena escala, mas vê-se, mulheres a ocuparem cargos de grande responsabilidade, e na função pública alguns desses cargos já são divididos.

Mas mesmo assim os homens ainda se consideram superiores, usando de um machismo ridículo em que consideram que só eles têm verdadeiras competências. E foi para combater esse preconceito que a Associação Soroptimist-Internacional realizou este seminário com a esperança de conseguir abrir as mentes para a mudança que todos gostávamos que acontecesse.

A sessão começou com uma breve intervenção do Vereador da Câmara de Penafiel e da Dr. Teresa Rosmaninho responsável pelo projecto.

É uma associação composta na sua totalidade por mulheres, que procuram levar a cabo a sua mensagem em prol, da mulher e da sua igualdade em relação ao homem.

As mensagens foram passadas em jeito de teatro, com três pequenos excertos, o primeiro mostrou-nos a rivalidade entre dois colegas de trabalho, homem e mulher, a lutarem os dois pela apreciação do chefe. O final é como tantos outros, na realidade o homem vence a batalha.

O segundo é um dos mais habituais dentro das empresas, o assédio sexual, chefes (homens) que se aproveitam da sua condição superior para conseguir, os desejos mais sórdidos recorrendo à chantagem emocional para obter os seus fins, desvalorizando as mulheres.

O terceiro caso foi sem dúvida o que me cativou, um jovem frustrado com o futuro que tinham traçado para ele, decidiu lutar por aquilo que gostava de ser que era bailarino.

Mesmo com o preconceito, e o abandono dos pais ele lutou até conseguir o que queria, chegando ao topo da carreira como primeiro bailarino da companhia de ballet, demonstrando que ser bailarino não é só coisa de mulheres.

Em suma tudo que vi e ouvi representa a realidade dos nossos dias, ainda existe muito mais oportunidades para o homem que para as mulheres.

Felizmente essas mentalidades tendem a mudar ainda bem para todos, porque ainda que não se valorize as mulheres têm tantas capacidades como os homens, só precisam de oportunidades para poderem mostrar toda a sua inteligência, perícia e responsabilidade.

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